quinta-feira, 25 de março de 2010

Carrosel

Eu gosto da madrugada, da sinceridade do silencio da noite, da eloquencia do sono das pessoas que dormem, da paz que me invade e me faz ser minha melhor companhia na solidão dos acordados. Debruçado sob as estrelas eu me pergunto sobre sonhos do mundo, converso com meus pensamentos querendo enxugar todo o pranto que existe. Conformo-me em saber que oceanos de lagrimas ainda persistirão enquanto corações se fizerem ilhas.. Acho que devo construir pontes...

Nesse momento eu apenas escuto uma canção que me sintoniza com a calma e tranquila velocidade do mundo e inocentemente adormeço, ignorando a alucinante viagem na qual todos estamos. E vagamos por entre astros que dançam sobre nós durante a pequena eternidade que conhecemos, à distancias tão infinitas que minha finita imaginação tenta inutilmente conceber.

E então a escuridão da noite, brincando comigo de segredos, vestida de mistérios, por simples capricho judia de minha alma faminta de poesia.